quinta-feira, 28 de julho de 2011

Estampando porcos



Pesquisando para o post anterior me deparei com uma velha e eterna discussão sobre ética na arte, saudosas aulas de Tânia Bloomfield.
Até onde se estende nossa licença poética? Minha resposta até agora é: "- minha ética começa onde termina a do outro." Não sei se ainda assim teria problemas. Já fiz trabalhos que para alguns tenha classificação etária e, para outros não. Sempre vai se discutir o sexo dos anjos. Mas, machucar ou ferir de alguma forma a imagem de outro "ser" é sempre questionável.
Vou colocar as informações que encontrei no blog Tofu na china.
"Wim Delvoye, é um belga que gosta de causar! Sua fama consiste em idéias retardadas e chocantes. Lógico que ele ja foi banido de um monte de lugares, exposiões e galerias. E aonde ele foi parar?? Na China, óbvio.
Ele veio para cáem 2004, abrir a Art Farm, aonde cria porcos para serem tatuados. O porque da escolha do país? Porque aqui as leis com bichos são mais amenas, claro… A besta é vegetariana (??), vive em Pequim, tem uma equipe de chineses tatuadores, e vende os porquinhos por 1 milhão de RMB (R$250.000)."
Não é photoshop, não minha gente. Fica a discussão: é ético?

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