A cultura de alguns países mais irraigada do que de outros, pelo menos é o que me parece. Em alguns lugares as coisas são e não se aprendem, elas são de certo jeito e não mudam.
Mesmo em uma cultura que tem se aberto cada vez mais aomundo, como no caso a chines, podemos ver os traços fortes e milenares aplicados em outros segmentos contemporâneos.
Me surpreendi a um tempo atrás com os trabalhos do artista Li Xiaofeng que utiliza as famosas porcelanas para criar peças únicas. E, nada mais contemporâneo do que o discurso da moda, que toma de assalto muitas pessoas. No caso do artista chinês, suas peças são de roupas: vestido, camisetas amas, tudo de constituído por pedacinhos de porcelana.
No blog Tofu da China (adoro) encontrei a seguinte explanação sobre o trabalho: "A Lacoste, que não é boba nem nada, acaba de se agregar ao artista. Depois da última parceria sucessinho com os irmãos Campana, em que eles usaram e abusaram do jacaré, agora é a vez do chinês transformar o seu patchwork nas famosas camisas polo. Para adapatar a arte em peças de vestir, Li fotografou os cacos e montou um quebra cabeça virtual em tamanho real. São 251 cacos para a versão feminina e 304 para a masculina que irão estampar as 20 mil camisas."
“Como artista, tinha preconceito em relação à moda, mas conheci melhor a filosofia da grife e vi no desafio de criar uma polo a possibilidade de falar com muita gente, ao mesmo tempo. Fico imaginando todos os 20 mil que poderão vestir uma obra minha, ainda que uma camisa, ao mesmo tempo. Para mim, esse é poder da moda.”, disse o artista em entrevista ao jornal Estadão.
Conheceu melhor a filosofia da Lacoste, então...acho que a Lacoste estampou no artista um gordo cheque para a associação de suas esetampas á marca famosa.
Mas, que as estampas de Li Xiaofeng são muito legais, isso é inegável.
ESTAMPAR-ME-EI com uma xícara de café branca.
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